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Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
O que restará de mim
Quando a vida
Já não existir em mim?
Quem será capaz de sentir a minha presença
Por trás das palavras e dos silêncios,
E será capaz de imaginar o sorriso
Que fazia morada em mim?
O que restará dos sonhos que habitaram em mim,
Quando já não houver mais sonhos em mim?
Para onde irá o brilho do meu olhar,
A fé das minhas palavras,
E os sons de minha voz?
Mas, se apenas uma única lembrança minha
Sobreviver em ti,
Toda história escrita com minha vida,
Terá valido à pena.
Então, estarei tranqüilo
Como um barco ancorado em um cais
De mares calmos e ondas suaves.
Assim, por onde caminhares,
Cuida com afeto do que um dia foi minha vida.
E por favor, não se esqueça de mim...
Não se esqueça...
Não se esqueça...
De mim...
________________________________________________
A HISTÓRIA DO TEXTO
Estes dias o tema morte tem estado presente em minha vida
de modo constante.
Penso que a morte física é para quem fica uma dor intensa,
mas a morte das lembranças é para quem parte uma dor pungente.
Estes dias o tema morte tem estado presente em minha vida
de modo constante.
Penso que a morte física é para quem fica uma dor intensa,
mas a morte das lembranças é para quem parte uma dor pungente.
Este texto é dedicado ao querido amigo HOD.
Um dos primeiros amigos que chegaram neste espaço virtual
para comentar os meus textos
e perceber a vida que havia neles.
Seu último comentário foi sobre o poema que escrevi
sobre a morte de meu pai.
Palavras simples de esperança na vida
e tão profundas para o entendimento da vida.
Tenho certeza amigo HOD,
para comentar os meus textos
e perceber a vida que havia neles.
Seu último comentário foi sobre o poema que escrevi
sobre a morte de meu pai.
Palavras simples de esperança na vida
e tão profundas para o entendimento da vida.
Tenho certeza amigo HOD,
que muitos o levarão em suas lembranças.
Meu amigo
ResponderExcluirSão interrogações pertinentes que, de quando em vez, nos assolam.Onde acaba realmente este fôlego que nos anima e se vivemos para além dele, especialmente, nas lembranças, nas recordações de quem amamos?
Abraço
Olinda
Olá querido...amei a intensidade com que expuseste teus sentimentos em cada verso... Realmente a morte de lembranças, de afeto, de amor é a pior de todas!!
ResponderExcluirbjss
Que lindo teu texto,reflexivo e questionador. E lembro bem do nosso amigo HOD! abração,chica
ResponderExcluirOlá poeta Aluísio, e que tudo esteja bem!
ResponderExcluirPenso que todos que vivem com a intensidade que ela vida nos exige, em algum momento pensou nestes itens, e também se questionou, ou a alguém próximo. São sentimentos que nos segue enquanto vivemos e, por consequência não desejamos que nos abandonem logo que partirmos, mas, ainda assim são deveras intensos, parabéns pela sensibilidade, e obrigado por compartilhar!
Assim grato eu desejo que seja sempre deveras intenso, além de extenso, e feliz o teu viver, um grande abraço e, até mais!
O que será de alguém se ele não desejar mais viver? Amor é vida e a vida está no amor.
ResponderExcluirBeijos.
Lindo poema! COmo sempre aliás. Sinto pela sua perda e espero que também não se esqueça de mim. A morte é uma passagem, logo estaremos todos juntos novamente.
ResponderExcluirBeijos
Juliana Lira- Reticências...
http://www.reticenciando.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiroi Aluisio,
ResponderExcluire assim escrevendo pode ter certeza,
que sua vida terá valido muito apena,sim...
adoro te ler...
beijinhos
desculpe exclui o primeiro comentário,pois escrevi seu nome errado sem querer,
perdão!
Olá Aluísio, quanta sensibilidade e beleza no seu poema! Toda a alma boa será lembrada eternamente. Um beijinho e bom domingo. Ailime
ResponderExcluirBelas palavras!!! Um beijo de passarinho!!!
ResponderExcluirbela homenagem de anjo. que as lembranças vivam no agora.
ResponderExcluirMais que uma belíssima homenagem você, meu querido, o imortalizou em palavras-amor!
ResponderExcluirBeijuuss
Que linda homenagem e poema profundo, como sempre escreves com a alma, abraços amigo!
ResponderExcluirDe certeza, Aluísio, que a vida dele ficará eterna na memória dos que amou e nos amigos que deixou. Tu es um deles e com certeza que para ti ele terminou um ciclo, mas outro permanecerá sempre...o significado que deixou na tua vida ficará para sempre. Bela e sentida homenagem. Beijinhos
ResponderExcluirEmília
Meu querido amigo Aluísio
ResponderExcluirO seu poema comoveu-me muito (há momentos, dias, fases...) em que estamos mais fragilizados, e os nossos sentimentos estão à flor da pele.
Para além dum belo poema é uma lindíssima homenagem.
Quando os seres que amamos partem apenas nos separamos deles fisicamente, já que permanecem no nosso coração.
Bom fim-de-semaba.
Beijinhos
Mariazita
(Link para o meu blog principal)
Sabe o que senti uma doçura tão boa. Morte, parece um assunto tão assustador, mas nas suas palavras, senti mais e mais vontade de viver!
ResponderExcluirAbraços