quinta-feira, 13 de novembro de 2014




VAZIO

Texto de Aluísio Cavalcante Jr.



Estou tão vazio de sentidos,

Que até o vento produzido

Pelas batidas das asas de uma borboleta,

Conseguem levar-me para ainda

Mais longe de mim.

E eu que nunca me assustei com a escuridão,

Nem tampouco temi as pedras no caminho,

Confesso que agora sinto medo.

Medo de que a chama da alegria e da esperança

Tenha se apagado em mim,

E o que reste de minha vida

Sejam apenas os dias a serem contados

Até o momento de seu inevitável ponto final.




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A HISTÓRIA DO TEXTO





Há dias que fazem sol...

Há dias de se chover...

Estou pensando em minha vida.

Buscando meus sentidos

no imenso vazio que me habita.

Confesso que estou com medo...










14 comentários:

  1. Caro Aluísio

    Tem razão, o medo enfraquece-nos, leva-nos a duvidar
    de tudo. Depois de cada baque temos de procurar forças para nos levantarmos. Na busca se fortalecem os nossos valores, a nossa esperança...Acreditemos nisso.

    Grande abraço,amigo.

    Olinda

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  2. Não fique com medo, viva o máximo que puder!
    Sonhe e realize-os.

    Beijos e bom final de semana
    http://mylife-rapha.blogsot.com

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  3. Oi, Aluisio.
    A vida é mesmo essa eterna duvida. Uma hora somos plenos, noutra, vazios de sentimentos.
    Vinicius dizia: " tristeza não tem fim, felicidade, sim".
    Por isso admiro os poetas! Versam lindamente; até mesmo a tristeza.
    Tenha um lindo fim de semana.
    Abraços.


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  4. Belo poema! é assim a vida por vezes, deixando-nos receosos com tanta dúvida, quem não tem medo?
    Bjs

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  5. Há dias assim né amigo?! Lembrei-me de F. Pessoa...deixo aqui pra vc:
    "A Minha Alma Partiu-se"

    A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
    Caiu pela escada excessivamente abaixo.
    Caiu das mãos da criada descuidada.
    Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

    Asneira? Impossível? Sei lá!
    Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
    Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

    Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
    Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
    E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

    Não se zanguem com ela.
    São tolerantes com ela.
    O que era eu um vaso vazio?

    Olham os cacos absurdamente conscientes,
    Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.

    Olham e sorriem.
    Sorriem tolerantes à criada involuntária.

    Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
    Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
    A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
    Um caco.
    E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
    in "Poemas"

    Beijuuss meu querido e fica bem!

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  6. O medo é um sentimento comum do "Homem" vencê-lo é um dever.
    Um prazer a leitura das suas palavras.
    Ana

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  7. Bom dia Aluísio,
    Todos nós passamos por períodos cinzentos,
    onde as dúvidas e o medo nos alcançam.
    Mas não demora muito,
    as nuvens se dissipam e o sol volta a clarear nossa vida.
    Desejo que isto aconteça o mais brevemente possível com vc.
    Bjs!

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  8. Boa noite Aluísio,
    Às vezes também me sinto assim, cheia de medos, duvidas, mas todo ser humano passa por essa inquietação na alma.
    A vida é mesmo assim, um dia o céu esta azul, outro dia cinzento, e assim vamos nós caminhando nesse sacudir da vida...
    Mesmo triste goste muito Aluísio!
    Deixo um abraço!

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  9. Hola, de nuevo paso por este lindo espacio, y leo eso de vacío y de miedo?... Pero quien dijo miedo!!! ¡No, no hay que tener miedo! Hombre de Dios. Aunque éste es libre. Cada cual puede tener el suyo.
    El miedo es un enemigo que tenemos que apartarnos de el, sino seremos prisioneros de sus garras. Y no. Seamos libres para volar en libertad como los pájaros.

    Ha sido un placer pasar por tu casa, pero haber si otro día encuentro un Maestro sonriendo sin miedo a nada. Que así sea.
    Te dejo mi gratitud y mi estima siempre.
    Un abrazo y besos azules en vuelo.
    Se muy muy feliz.

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  10. Olá Aluísio,

    Há momentos na vida em que ficamos mais introspectivos e é quando o desalento toma conta de nossa alma. Daí tudo se torna cinzento, despertando sentimentos nada saudáveis. É um tempo em que precisamos contactar com o divino que habita em nós. Tudo é passageiro. As nuvens escuras não se demoram em um mesmo lugar. Manter acesa a luz da fé e da esperança nos leva a reencontrar o caminho. A esperança é eterna. Ela nunca se apaga.

    Abraço.

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  11. Olá Aluísio, há momentos em que nos sentimos, por isto ou por aquilo, mais apreensivos! Todos passamos por essas fases!
    Não podemos deixar-nos intimidar!
    É aqui que entra a esperança a ajudar a que jamais desistamos de perseguir os nossos sonhos!
    Beijinhos e uma boa noite bem tranquila.
    Ailime

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  12. Oi caro amigo,

    Me encontrei nos seus versos, também me sinto assim...

    Abçs

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  13. Que se fechem as portas da desilusão da desesperança, e a chama do amor flameje em teu coração, então possas viver com alegria e motivação. Fica bem, abraço!

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