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Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
O que restará de mim
Quando a vida
Já não existir em mim?
Quem será capaz de sentir a minha presença
Por trás das palavras e dos silêncios,
E será capaz de imaginar o sorriso
Que fazia morada em mim?
O que restará dos sonhos que habitaram em mim,
Quando já não houver mais sonhos em mim?
Para onde irá o brilho do meu olhar,
A fé das minhas palavras,
E os sons de minha voz?
Mas, se apenas uma única lembrança minha
Sobreviver em ti,
Toda história escrita com minha vida,
Terá valido à pena.
Então, estarei tranqüilo
Como um barco ancorado em um cais
De mares calmos e ondas suaves.
Assim, por onde caminhares,
Cuida com afeto do que um dia foi minha vida.
E por favor, não se esqueça de mim...
Não se esqueça...
Não se esqueça...
De mim...
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A HISTÓRIA DO TEXTO
Estes dias o tema morte tem estado presente em minha vida
de modo constante.
Penso que a morte física é para quem fica uma dor intensa,
mas a morte das lembranças é para quem parte uma dor pungente.
Estes dias o tema morte tem estado presente em minha vida
de modo constante.
Penso que a morte física é para quem fica uma dor intensa,
mas a morte das lembranças é para quem parte uma dor pungente.
Este texto é dedicado ao querido amigo HOD.
Um dos primeiros amigos que chegaram neste espaço virtual
para comentar os meus textos
e perceber a vida que havia neles.
Seu último comentário foi sobre o poema que escrevi
sobre a morte de meu pai.
Palavras simples de esperança na vida
e tão profundas para o entendimento da vida.
Tenho certeza amigo HOD,
para comentar os meus textos
e perceber a vida que havia neles.
Seu último comentário foi sobre o poema que escrevi
sobre a morte de meu pai.
Palavras simples de esperança na vida
e tão profundas para o entendimento da vida.
Tenho certeza amigo HOD,
que muitos o levarão em suas lembranças.