sexta-feira, 23 de outubro de 2009


PEDAÇOS
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Nada mais triste

Do que a história do fim de um amor.

Para quem parte,

A dor imensa de ter amado de menos.

Para quem fica,

A dor sem limites de ter amado demais.





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A HISTÓRIA DO TEXTO




Há alguns dias conheci uma banda alternativa chamada Sigur Rós.
A música quase que totalmente instrumental trouxe a mim lembranças de amores que se vão.
De amores que não dependem somente de nós para viver.
Nestas horas há sempre uma parte que ama mais, e para esta parte, a dor é sempre maior.









13 comentários:

  1. Professor Aluísio, texto curtissimo, porém de extrema profundidade. Sua pequena reflexão nos faz lembrar que o amor é um ciclo, que quando não é fechado, é porque um dos amantes não percorreu esse ciclo completamente. Um percorreu de menos e o outro percorreu demais. Ambos saem machucados, mas quem se entrega mais, sofre mais.

    Brilhante texto!!! Um grande abraço do seu fã, discípulo e companheiro de trabalho

    Prof. Fernando Luiz

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  2. Aluisio, será q num amor verdadeiro há sempre um q ama menos tb?

    mil beijos prá vc, professor!

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  3. Tenha uma Ótima Segunda-Feira

    "Que a paz seja seu objetivo, que o amor seja o seu caminho,
    que a sabedoria guie seus passos."

    beijooo.

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  4. Ah, que importa se não fui amada tanto quanto amei, simplesmente amei e por amar fui feliz, porque para alguém eu me entreguei...
    O amor é um elo de encaixe, na igualdade de ser, quem deseja ser amado, muito amor haverá de receber... não conto os pontos falhos, conto àqueles que me enalteceram, duas pontas desse encontro que se toca, elo fechado se torna, e nem o tempo haverá de o romper...

    Meu querido amigo, lindas e profundas tuas entrelinhas poeticas, de sensibilidade dignificante...

    Linda semana pra ti...

    Bjss

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  5. Sou adepta das palavras de Madre Tereza de Calcutá , DEVEMOS AMAR ATÉ DOER sem nos preocupar se fomos ou não amados.
    Quem realmente ama ,não se preocupa em pesar a quantidade ,mas a qualidade deste amor que vai doar.
    Obrigada meu amigo pela visita na nossa casa e sinta-se bem a vontade para voltar sempre, ela tambem é sua.
    abraços fraternos

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  6. o.o'
    nossa, a mais pura verdade!

    me lembrei de uma música de paralamas agora:
    "lágrimas por ninguém, só por que é triste o fim..outro amor se acabou."


    adorei.

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  7. Olá Aluísio!!
    Vim retribuir a visita e agradecer pela palavras de carinho no meu blog...

    Fiquei encantada com o romantismo do seu cantinho...
    E esse post "Pedaços", é tudo! Concordo em número e grau contigo...
    Isso tem muito haver comigo...
    Adorei! E desde já serei uma seguidora.

    Uma linda noite!
    Bjos!

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  8. Eu, curiosa ao extremo, vim logo conhecer suas belas palavras, gostei muito daqui, porque fala de amor, amor sofrido ou não.

    Bjs e boa noite.

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  9. Bom dia Aluisio!
    Quem não já viveu a dor de amor?
    A dor do amor que se vai, que nos deixa sem nos dizer o que fazer com tudo aquilo que nos restou...
    E aí, meu amigo, só o tempo para nos mostrar o que Deus espera através dessa mudança de planos.
    Um beijo e bom fim de semana!

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  10. Sempre acreditei que o amor tem duração. Para alguns dura um ano, pra outros 10, pros mais afortunados 50, 60 anos... Pena que não é ao mesmo tempo para os dois... o amor de um deles sempre tem duração maior.. e é esse que sofre mais...
    Bjs e bom final de semana!

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  11. terrível mesmo é a dor de ter amado demais!!
    ah! essa sei bem!!
    perfeito texto querido, parabéns!
    doce bj

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  12. 'Amores que vem e vão, que levam um pouco de nós e sempre deixam em nós um pouco de si'...se existe ou não um amor pra vida toda não sei dizer, mas sei q cada experiencia nos torna mais sabios, pois até mesmo as decepções nos ensina algo valioso. Uma semana iluminada pra ti...bjs

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  13. Amigo,

    Há de fato amores que se eternizam em nós. Tornan-se carne da nossa carne e ficam quietos, silenciosos, dispostos apenas na nossa memoria secreta e indisoluvel.

    Em mim o amor é intenso e forte, dedico-me inteiramente e preciso ser amada pelo meu amor (amado), preciso de reciprocidade.

    Quando há desconpasso na troca afetiva e na retroalimentação do amor, ele adoece e de tão imenso pede para morrer e me mata um pouco também. Assim na não correspondência o meu amor vai-se e eu falaço para depois cicratizar e renascer. Esse amor ele morre.

    Mas há amores belos, plenos e calmos que tornam-se poderosos e não saem de nós NUNCA.

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